Be water, my friend

Filosofia do lendário lutador de Kung Fu Bruce Lee. "Empty your mind, be formless, shapeless - like water. Now you put water into a cup, it becomes the cup, you put water into a bottle, it becomes the bottle, you put it in a teapot, it becomes the teapot. Now water can flow or it can crash. Be water, my friend."

Geração 2.0

É incrível a capacidade de aprendizado da nova geração.
Assisti um vídeo que mostra uma menina de 2 anos, que nem falar direito ela sabe, mexendo em um iPhone com uma facilidade incrível.
É impressionante! Vejam abaixo:

Don't Cry for Me Argentina

Dica do Creativity (http://www.creativity-online.com/)
Cena do filme Evita
* Por Nick Parish
O site Creativity perguntou para 5 publicitários argentinos sobre a experiência deles durante o período da crise financeira na Argentina, que já é uma realidade desde o início da década. Como seus clientes reagiram, como o trabalho mudou e como suas lições podem ser aplicadas para os novos tempos com a crise financeira mundial.
Enquanto a crise financeira está afetando a vida de muitos países no mundo nos últimos meses, a Argentina já vem enfrentando problemas econômicos e tumultos políticos desde o início da década. Marcada pela desvalorização de sua moeda e bilhões de dólares de dívidas, a crise trouxe protestos violentos, desemprego e extrema pobreza. Marketing e propaganda mudaram também.
Os entrevistados:
- Carlos Nesci, diretor de contas da JWT, Argentina;
- Joaquin Molla, co-fundador da agência La Comunidad (que abriu em Buenos Aires em 2000, justamente no início da crise em Buenos Aires);
- Alberto Ponte, diretor de criação da Wieden Kennedy, Portland e diretor de criação da agência argentina Agulla & Baccetti durante a crise argentina;
- Santiago Lucero, diretor de criação, Publicis, Madrid. Durante a crise, trabalhou como diretor de criação na Agulla & Baccetti (até agosto de 2001) e na JWT, Argentina (até 2005);
- Patricio Cavalli, agora é jornalista e consultor em Buenos Aires; ele foi diretor de negócios da unidade da JWT em Buenos Aires e diretor de criação da agência SoaresGache durante a crise.
A sensação durante a crise Patricio Cavalli: Antes, a sensação no ar era de que a grande crise está vindo. A Argentina tem vivido de crise para crise por mais de um século, então todo mundo já estava meio que aguardando uma nova. Quando ela explodiu em 2001, foi mais uma crise política e social. Tivemos tumultos, protestos, pessoas mortas nas ruas, a população nas cidades e no campo fazendo os “panelaços” e gritando “que se vayan todos” (que é um protesto dizendo “que todos os políticos vão embora”). Um presidente renunciou uma semana depois, outro assumiu e teve que adiantar as eleições presidenciais após outro violento e mortal protesto em Junho de 2002. E então, de repente, de alguma forma miraculosa, tudo voltou ao “normal”. Um presidente foi eleito, a economia ganhou forças e tudo foi esquecido. Joaquin Molla: As pessoas falavam sobre a crise todo o dia, todo minuto. Não importava se o dia estava ensolarado ou se suas crianças estavam dizendo suas primeiras palavras, o assunto sempre era a crise. Nós trocamos o “Como você está hoje?” pelo “Qual a cotação do dólar hoje?”. Santiago Lucero: Nós começamos a noticiar que as coisas estavam mudando um ano antes do “corralito” (restrição nas contas bancárias com a intenção de preservar o valor do peso argentino e prevenir a saída de capital do país, instituída em dezembro de 2001). Só de olhar as ruas, a expressão das pessoas, os jornais, era possível ver que as coisas no país iriam sofrer mudanças radicais. Ao mesmo tempo, clientes começaram a noticiar que a situação era grave. Alberto Ponte: Nos primeiros 3 ou 4 meses, ninguém estava apto para pensar de forma consciente. Violência e pobreza se tornaram aparentes nas ruas. Era triste ver aquilo. Pessoas que tinham a vida estável uma semana antes estavam implorando ajuda nas ruas meses depois. Por outro lado, as pessoas começaram a ajudar bastante, muito mais do que antes. Solidariedade se tornou algo que as pessoas faziam com as próprias mãos, sem esperar que o Governo resolvesse estes problemas. Houve uma troca de posições, e os pobres foram aqueles que mais ajudaram.
Os negócios
Cavalli: Começou aos poucos a discussão sobre a crise em encontros de negócios e, com o tempo, se tornou óbvia a sua discussão. Não foi algo repentino, mas chegou o momento em que as agências disseram “Ok, vamos adequar à realidade o tom da comunicação”. Agora agências, criativos e clientes estavam profundamente envolvidos na crise. Suas reservas financeiras já tinham terminado e o trabalho delas estava a ponto de desaparecer, então, eu acho que eles começaram a traduzir todo o seu sentimento no seu trabalho. A sensação de que a propaganda seria afetada estava no ar desde 1999/2000. De 2000 para 2001 percebeu-se que o budget para comerciais de televisão estava se tornando cada vez mais limitado. Os clientes começaram a destinar sua verba de publicidade para necessidades estruturais, o que tornou aparente que 2001 seria um ano de muita dificuldade. Também se tornou óbvia a percepção de que propaganda era descartável naquele momento e havia o sentimento de vergonha dos publicitários de dizerem “Vamos fazer uma grande produção”. Era um período em que você não podia ir ao supermercado e comprar grandes quantidades de comida sem receber olhares de reprovação de outras pessoas.
Ponte: As coisas começaram a mudar em um ou dois meses após o “corralito”, o que variava dependendo do tamanho da empresa e se ela estava trabalhando somente para clientes argentinos ou se para multinacionais. O trabalho começou a mudar rapidamente; pessoas deixaram de pensar a longo prazo e começaram a se preocupar com o ganho a curto prazo. As demissões não foram muitas, pois as agências queriam manter o alto padrão de qualidade alcançado naquele período, mas cortes na remuneração eram uma realidade. Quem estava trabalhando naquele momento, poderia se manter estável. Cavalli: Então tudo se tornou absolutamente uma realidade. Quando você vê um país em chamas, pessoas sendo mortas nas ruas e o presidente renunciando ao cargo e deixando a casa do governo de helicóptero, bem, não precisa ser um gênio para dizer: “Porra, o budget de marketing irá cair a zero”. Eu lembro que tudo estava tão ferrado que todos eram muito diretos quando se falava que a situação atual era uma catástrofe. Eu lembro de ir a reuniões no escritório da Nestlé em Buenos Aires e me encontrar cada vez que ia lá com um diferente gerente de marca; dois deles foram transferidos para o Brasil e Chile, outros dois estavam falando em ir à Justiça para conseguir receber seus salários e, finalmente, uma que dizia ter ouvido uma fofoca que ela e mais outros dois diretores poderiam ser despedidos em 2 ou 3 semanas. A expressão mais usada era “Esto se va todo al carajo” ou “Isso tudo vai para o caralho”. As pessoas estavam enfraquecidas. Eu lembro até de diretores financeiros ganhando muita força dentro das empresas e dando palpites até na produção criativa delas. Em alguns casos, eles até decidiam quem deveria ficar ou sair dos departamentos de comunicação e marketing. Naquele momento eu pensei “Ó Deus, este barco está afundando”.
Molla: Alguns conhecidos nossos foram demitidos, deixaram a propaganda e, eventualmente, retornaram após um ou dois anos. Felizmente, a maior parte deles conseguiu retornar ao mundo da publicidade novamente. Muitas agências reduziram salários de uns, demitiram outros e deram férias forçadas sem pagamento de salários durante um período. Um amigo do setor me contou que a agência dele pediu aos funcionários que fossem para casa por seis meses e esperassem – estas pessoas só receberam 20% do salário deles durante este período. A outra opção era negociar a melhor maneira de sair. Era deprimente.
Ponte: Algumas marcas interromperam a comunicação, algumas não. Aquelas que pararam tiveram que pagar um preço alto depois. Algumas empresas pequenas pegaram fatias do mercado que nunca conseguiriam se as grandes marcas não tivessem parado de se comunicar com o público. A qualidade da comunicação sofreu muito também, devido a pequenos budgets e também à necessidade de planos a longo prazo. Algumas pessoas tiveram sacadas muito criativas com pequenos budgets e outras só fizeram muita merda.
Lucero: Nós tivemos que ser mais atentos ao que as pessoas sentiam; como estava seu humor. Nós continuamos, mais do que nunca, fazendo nosso trabalho e dando a eles contribuição em termos de criatividade e estratégia. E, como sempre, alguns clientes se tornaram mais criativos que antes. Outros ficaram com medo e se tornaram mais conservadores. Budgets ficaram menores que antes, mas quando você vive em um país que está sempre em crise, você aprende a tornar o dinheiro mais rentável. Nós temos que ser mais estratégicos e muito, muito alertas em relação ao que as pessoas estavam sentindo. Como elas irão reagir? É hora de usarmos humor ou emoção?
Nesci: Nós tentamos explorar o sentimento da alma local, fazendo um balanço de nossos acertos e erros como uma sociedade. E para isso, muitas campanhas foram produzidas neste formato de manifesto, expondo a verdadeira sensação dos consumidores e, ao mesmo tempo, mostrando o desejo das marcas de falar de uma forma diferenciada, mais direta e sincera, evitando o estilo “flamboyant” (fase final da arquitetura gótica francesa, assim chamada porque seu aspecto mais característico são os ornamentos florais que lembram a forma de flamas - do francês flamboyant, “flamejante”) de propaganda. Esta forma de falar destes comerciais, reconhecendo que as coisas não estavam funcionando como imaginávamos, mas sugerindo que existe uma luz no fim do túnel / aceitando que não somos os melhores do mundo, mas não os piores / se não ajudarmos uns aos outros, ninguém irá... e então, nos levando a insights que refletem a idiossincrasia da Argentina, obviamente, na procura de empatia da marca com os consumidores. O sentido da comunicação era “o caráter argentino”. Isto envolveu manifestos em diferentes peças que projetaram nosso caráter e jeito de ser todos os dias em situações típicas. Seria o que chamamos de “costumbrismo”.
As lições Cavalli: Amigos que foram demitidos saíram do país. Aqueles que ficaram começaram a armar pequenas redes de network. Quando o país voltou a funcionar “normalmente”, aqueles que tinham sido demitidos em 2004 voltaram a trabalhar. Muitas pessoas que tinham sido demitidas utilizaram seus últimos recursos e abriram seu próprio negócio. A crise liderou uma proliferação de novas e pequenas, mas talentosas, agências que agora estavam competindo (e atingindo pesadamente) as grandes agências do mercado.
Molla: Algumas pessoas ficaram muito deprimidas, e aquilo era muito difícil de ver. Eu vi alguns empresários gloriosos transformados em pequenos e assustados meninos em dias. Nós estávamos começando com a agência, nós estávamos com uma sensação positiva de esperança, estávamos construindo alguma coisa. Então de alguma forma não nos deixamos entrar naquele estado generalizado de tristeza. Muitas pessoas estavam perseguindo os mesmos sonhos que nós, então mantivemos a postura e ganhamos cada vez mais energia. Nós demitimos duas pessoas e isso foi a nossa primeira vez na agência. Isto sempre é difícil e no meio de uma crise ainda mais, porque você sabe o quanto será difícil para se encontrar um novo emprego. Felizmente, os dois acharam outro emprego rapidamente.
Ponte: Aqueles que entraram em pânico, fizeram um mau trabalho. Aqueles que reagiram de uma forma inteligente sobre a crise, não. Em vez de ser relevante e impactar com pouco dinheiro, as idéias tinham que ser melhores, porque você não podia confiar em trabalhos com alto valor de produção. Não era tanta loucura como se imaginava de início. A partir de soluções alternativas, e não quero dizer por meio de contratação de novas pessoas ou freelancers, nem grandes festas. Fizemos acertos de redução de salários no período da crise, assim ninguém seria demitido, mas fazendo a promessa que após a crise todos os salários descontados seriam repostos.
Lucero: Obviamente o pior momento foi quando tivemos que fazer redução de pessoal, demitindo pessoas talentosas. E na época, havia gente muito boa e criativa que viu na crise uma oportunidade, então elas abriram seu próprio negócio: bureaus de criação e design, produtoras e novas agências. Também houve muitas pessoas que tiveram de deixar o país para conseguir um emprego. Ironicamente, alguns deles fizeram muito sucesso em outros mercados, o que foi bom para o desenvolvimento da criatividade nessas regiões.
Nesci: No fim, quando a crise tinha acabado e o assunto principal já não era mais pagamentos e dívidas, um estilo criativo mais fortalecido emergiu, um estilo inteiramente novo. Mais aguerrido e mais adequado ao mercado universal.

Projeto Inovador da cerveja Stella Artois

Arte, entretenimento e alta gastronomia, tudo regado a uma das mais tradicionais e sofisticadas cervejas do mundo, Stella Artois. O projeto itinerante Stella Artois 'N Box, ambientado com containeres marítimos, pretende oferecer uma experiência sensorial, através de um jogo de luz que deixa o espaço com uma ambientação diferenciada, única e exclusiva para os visitantes.
Comandado pelo artista plástico Alessandro Jordão, o espaço une exposições de arte, pocket shows, DJs, teatro e boa comida. O tema e a localização serão alterados periodicamente.

O primeiro tema é a cultura japonesa. Dois tradicionais chefs especializados especializados na culinária japonesa, Makoto e Tarô, elaboraram um menu degustação especial e exclusivo para o projeto, que pode ser apreciado enquanto os visitantes assistem a atrações ligadas ao tema: lutas de sumo, shows de taiko (tradicional instrumento de percussão japonesa), arte digital e música lounge, tudo acompanhado da cerveja premium belga, que tem mais 600 anos de tradição.

O espaço também é ecologicamente correto e traz a proposta de encontrar luxo no lixo através de diversas ações sustentáveis.

http://www.stellanbox.com.br/

Mobile - Principais tendências para 2009/2010

Dica do MobilePedia (http://www.mobilepedia.com.br/) * Por Pedro Bombonatti
O grupo de pesquisa Gartner (http://www.gartner.com/) apresentou oito tecnologias que vão impactar a indústria mobile nos próximos dois anos. São elas:
Bluetooth 3.0:
A nova tecnologia será lançada este ano, porém só chegará realmente no mercado a partir de 2010. Permitirá que a transferência de arquivo seja mais rápida do que é atualmente. Além disso, terá suporte para três tecnologias: o Bluetooth clássico, Wi-Fi e ultrabanda larga (wideband-UWB).
Near Field Communication (NFC):
Essa tecnologia já vem sendo usada em diversos países, mas em alguns deles, como nos EUA, ela ainda está apenas começando.
Interface:
A partir de 2009 o foco será em usabilidade. Segundo a Gartner, neste ano o foco será tornar as interfaces mais acessíveis à web móvel, além de permitir o melhor desempenho de aplicativos mobile. Localização:
Essa tecnologia será essencial para permitir que novos serviços sejam realizados. Com ela haverá um avanço em serviços, como as redes sociais, o que permitirá ao usuário saber onde seu contato está etc. Porém, uma dúvida com certeza surgirá. Qual será o limite desse serviço para que a privacidade e a segurança dos usuários não sejam afetadas.
Banda Larga Móvel:
Um dos serviços que mais se destacaram em 2008 devido aos preços atraentes oferecidos pelas operadoras será mais uma vez o grande destaque do ano. Espera-se que a qualidade do serviço melhore muito entre 2009 e 2010, o que atrairá mais usuários.
Wi-Fi 802.11n:
Esse novo padrão aumentará a taxa de transmissão de dados e permitirá uma melhor cobertura em algumas situações permitindo que a sua velocidade seja compatível com a velocidade da internet via cabo.
Display:
Em 2009 e 2010 as novas tecnologias para displays terão um impacto no mercado, aumentando a vida útil da bateria e melhorando a qualidade da tela, permitindo o compartilhamento das imagens e informações de forma mais simples e fácil.
Web Móvel e Widgets:
Crescerá como um meio de baixo custo para entregar aplicações simples para um grande número de dispositivos, além de permitir que os dados sejam acessados de qualquer lugar. Segundo o Gartner, as aplicações de web móvel continuarão sendo muito utilizadas em estratégias móveis para o relacionamento de empresas com o cliente.

5 melhores comerciais do SuperBowl

* Dica do AdAge (http://www.adage.com/) A empresa Innerscope de pesquisa de mídia desenvolveu uma eleição dos melhores comerciais que são transmitidos durante o intervalo do SuperBowl em todos os tempos. O resultado é que alguns dos comerciais mais bem votados mostram a preocupação subconsciente dos americanos com a crise econômica. Os filmes dos anunciantes “CareerBuilder” e “Cash4Gold”, que são empresas ligadas ao setor financeiro, ficaram entre os 5 mais votados. Ranking da Innerscope InnerScore: 1. Career Builder: It's Time 2. Cash4Gold: Heeere's Money 3. Castrol Oil: Monkeys 4. GoDaddy: Shower 5. Bud Light: Meeting Eu concordo com os eleitores. O melhor vídeo é o da “CareerBuilder”. Vejam abaixo os 5 comerciais:

Career Builder: It's Time

Cash4Gold: Heeere's Money

Castrol Oil: Monkeys

GoDaddy: Shower

Bud Light: Meeting

Link para a matéria completa:http://adage.com/mediaworks/article?article_id=134303

Mulher selvagem

* Por Sayonara Lino
Trago comigo todos os elementos da mulher selvagem. Sem eles, não sobreviveria muito tempo nessa teia engendrada a fim de capturar os desavisados. Sinto a força da intuição, do senso de proteção à família e a todos os que me são caros, a paixão, a sensatez . Mantenho dentes e garras afiadas para as ocasiões necessárias. É preciso defender-se dos predadores que estão à espreita. Estou atenta, terna e compassiva. A mulher que carrega e alimenta sua alma torna-se poderosa, utiliza sua força e seu poder de forma sutil, sem violência e com sensibilidade. É capaz de desenvolver seu potencial, de existir plenamente sem anular-se, ajudando aos que estão ao redor. É generosa, benevolente, consciente de sua responsabilidade. Precisa de momentos a sós, de introspecção, calmaria, silêncio. Deseja compreender o mundo, decifrá-lo e interpretá-lo a seu modo, de forma natural, instintiva. Liberar a criatividade é vital e uma vida simples pode operar milagres nessas mulheres intensas, especiais, algumas vezes solitárias, muitas vezes incompreendidas. Estou buscando meu território, estou correndo com lobos. Sou mesmo assim, uma mulher selvagem.