Numa das idas e vindas para o Litoral Norte, estávamos viajando e paramos para fazer um lanche nestes restaurantes de estrada.
Com aproximadamente 9 anos, eu e meu Pai entramos na loja anexa para comprar algumas coisas.
Sem cerimônias, em meio aos outros clientes, disse ao meu pai: "Pai, vamos comprar Maconha!".
Meu pai, com muito espanto, replicou: "Filho, você tá maluco? Onde ouviu esta palavra?".
Eu insisti: "Como assim Pai? Você sempre compra Maconha pra mim!".
Já envergonhado e imaginando haver uma troca de palavras, meu pai tentou explicar de novo. "Filho, você deve estar confundindo a palavra. Eu nunca te daria Maconha."
Ainda mais confuso, eu tinha que me fazer entender. "Pai, não estou entendendo. Eu sempre como Maconha. Vocês sempre compram pra mim. Maconha! Maconha de milho!".
Pronto, meu pai já havia entendido. "Filho, o que você está falando é Pamonha! Pamonha de milho!".
Feliz, eu completei: "Isso mesmo! Pamonha! Vamos comprar!"
Infelizmente, naquele lugar não tinha Pamonha.
Me contentei com chocolate!
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