* Por Alexandre Azevedo
O nosso primeiro amor é um sentimento puro e que provavelmente será experimentado apenas uma vez. Não sentimos medo, pois não sentimos ainda a dor da despedida.
Não paramos de pensar no nosso amor, pois é só o que queremos fazer.
Quando já sofremos, fazemos de tudo para afastar o pensamento do nosso par. Não queremos nos apegar demais, ficamos inseguros.
O meu primeiro amor era uma menina linda. Olhos castanhos e cabelos loiros. Enquanto estivemos juntos, foi maravilhoso.
Mas assim como estar com ela era perfeito, perdê-la era uma dor insuportável.
Ela eu sei que amo, pois fico feliz só de saber que ela está bem.
Mesmo que nunca mais eu a encontre novamente.
Eu faria tudo para ter o amor dela, mas acho que não há o que eu possa fazer.
Não adianta sofrer, são coisas da vida.
Hoje perdemos alguém, amanhã a vida continua.
Não deixo de agradecer nenhum dia o que Deus me ofereceu. Com tanta gente passando fome nas ruas, com tantos deficientes mentais e físicos.
Eu tenho o privilégio de nascer perfeito, ter uma vida cheia de desafios, ter tantos amigos e, é claro, uma família que amo demais.
Não se deixe abater, pois a vida é muito mais do que imaginamos.
Vou parafrasear: A dor pode ser inevitável, mas o sofrimento é opcional.